Entrevista com o Professor Paulo Roberto

Terça-feira, 23 de agosto de 2022

Última modificação: Terça-feira, 23 de agosto de 2022

Paulo Roberto de Souza, ou Prof. Paulinho como é mais conhecido, se aposentou recentemente. Atuou por 31 anos como professor no CEFET. Entrou para a Instituição em 1991, onde atuou por um ano e meio no CEFET de Leopoldina e logo em seguida, em 1993, veio para o Campus I em Belo Horizonte.

Nesta entrevista, ele registra momentos, fala do futuro e da importância que o CEFET teve em sua vida. Acompanhe!

Qual é a sensação de receber uma placa?

“Não esperava receber essa homenagem. Eu agradeço as palavras ditas pelo prof Victor que me entregou a homenagem, fiquei satisfeito por ter sido bem recepcionado na área que atuei. Minha sensação é de dever cumprido, de sair de bem com todos, passei por todos os coordenadores de forma muito boa, nunca tive problemas.”

Como foram esses mais de 31 anos no CEFET?

“Para mim foi ótimo, eu saí bem melhor que entrei, pois quando você está ensinando, você também está aprendendo. Eu aprendi muito com os alunos e aprendi também com os colegas de profissão. A gente pega uma bagagem tanto pessoal quanto profissional. Essa interação com pessoas diferentes melhora e muito a vida da gente porque nós crescemos e ganhamos experiência de vida. Saio muito satisfeito da evolução que eu tive aqui, tanto pessoal quanto profissionalmente.”

Qual o sentimento nesse momento?

“Um pouco de alívio. Aquela busca de todos nós pela aposentadoria enfim chegou para mim tenho a sensação de ter chegado lá, e agora eu tenho a opção de continuar a trabalhar ou não. Acho que não podemos parar, tanto o corpo quanto a mente. Sobre isso, nessa pandemia eu comecei a revisar a matéria de matemática da época da faculdade e agora tenho como mais um hobby, resolver equações de matemática!”

O que mais te marcou em todo esse tempo?

“Foi a mudança do layout do DEMAT. Essa mudança foi muito boa para as aulas. Atualmente a parte de layout melhorou muito, a escola agora tem mais estrutura do que na época que entrei.”

Como sua família vê este momento de sua aposentadoria?

“A minha mãe gostou muito porque agora somos só eu e ela, então com essa aposentadoria eu posso dedicar mais tempo a ela.”

Quais são os planos para o futuro?

“Bom, assim que eu terminar minha construção, vou mudar minha oficina para o Bairro das Indústrias. Assim que estiver tudo estabelecido, vou poder aproveitar meu tempo na minha oficina. Na oficina eu pretendo curtir meus hobbies que são a marcenaria, a cutelaria. Fora isso, pretendo fazer viagens fora de temporada”.