Conselho Diretor aprova Plano de Retomada de Atividades Presenciais

Quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Última modificação: Quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Retorno será ampliado gradativamente, seguindo recomendações do Grupo de Trabalho de Prevenção à COVID-19 sobre protocolo de biossegurança

O Conselho Diretor do CEFET-MG aprovou, por meio da Resolução CD nº 31, de 3 de agosto de 2021, o Plano de Retomada das Atividades Presenciais no CEFET-MG, que prevê a ampliação gradual e condicionada às condições sanitárias, dessas atividades, em especial daquelas não adaptadas ao modo remoto ou parcialmente adaptadas. Ao mesmo tempo, o Conselho Diretor instituiu comissão própria que fará a interlocução entre o Grupo de Trabalho de Prevenção à COVID-19 e os demais conselheiros, para auxiliar no processo decisório do órgão, de modo que os ajustes necessários, assim como eventuais avanços e recuos, possam ser prontamente definidos.

Desde agosto de 2020, o GT de Prevenção à COVID-19 do CEFET-MG vem se reunindo quinzenalmente para discutir, elaborar e executar ações de organização do ambiente escolar, de maneira a reduzir ao mínimo o risco sanitário por ocasião do retorno às atividades presenciais. O GT, que conta com representantes de todos os campi, vem atuando em diversas frentes, principalmente infraestrutura, compra e comunicação. Nesse sentido, houve aquisição de totens de álcool em gel, termômetros, dispensers de álcool e borrifadores de solução sanitizante, barreiras protetoras em acrílico, bem como afixação de cartazes educativos nos mais diversos ambientes e marcação de distância de segurança no piso em todos os espaços de circulação dos campi.

No período, o GT elaborou ainda dois documentos para subsidiar os processos de retomada das atividades presenciais na Instituição: o “Manual de biossegurança, organização escolar e orientações para o enfrentamento da COVID-19 no CEFET-MG”, publicado em 26 de outubro de 2020, e os “Procedimentos de biossegurança para utilização dos laboratórios do CEFET-MG para o desenvolvimento de atividades de pesquisa experimental durante o regime de Ensino Remoto Emergencial”, publicado em 12 de janeiro de 2021.

Trâmites para o retorno

Segundo o diretor-geral, professor Flávio Santos, após a decisão do Conselho Diretor, a Direção Geral orientará para que as atividades presenciais atualmente autorizadas sejam ampliadas, observando-se os protocolos de biossegurança já estabelecidos, as orientações do Plano de Retomada e as condições sanitárias de cada localidade. “As atividades acadêmicas a serem retomadas deverão ser aquelas definidas como prioritárias pelos órgãos colegiados e serão propostas pelas diretorias especializadas de ensino (DEPT, DIRGRAD, DPPG). A operacionalização da retomada será feita no âmbito das diretorias de campus, com apoio das comissões locais já instituídas, dos departamentos e das coordenações de cursos, com base no plano de retorno e em diretrizes técnicas específicas formuladas pelo GT de Prevenção à COVID-19”, explica.

Nos próximos dias, as diretorias especializadas deverão solicitar aos colegiados de curso que promovam, em articulação com os departamentos, um levantamento da situação em cada curso, a fim de detectar as atividades acadêmicas passíveis de serem retomadas presencialmente, em um trabalho a ser supervisionado pelas diretorias de campus.

Uma das preocupações é a retomada de aulas de laboratório para alunos do ensino técnico, em especial do último ano, além dos alunos da graduação e pós-graduação. A infraestrutura de apoio também deverá ser restabelecida observando-se sempre protocolo de segurança e a cobertura vacinal (segunda dose, ou dose única) dos servidores. Os alunos, técnicos e professores participarão do processo de decisão nos órgãos colegiados e serão permanentemente informados sobre as definições por meio dos canais oficiais de comunicação do CEFET-MG.

Com o início do semestre letivo em outubro, a expectativa, de acordo com Flávio Santos, é de ampliar a presença de estudantes nos diversos campi. “Estamos em um contexto dinâmico e de baixa previsibilidade em termos de evolução dos indicadores da pandemia. Ainda que não seja possível definir qual percentual da comunidade acadêmica retomará as atividades em outubro, deve haver um planejamento com priorização de retorno das atividades não adaptáveis ao modo remoto, ou parcialmente adaptáveis, permanecendo no modo remoto o que está funcionando bem para um segundo momento dessa retomada”, diz. Considerando os indicadores atuais e a orientação do GT, afirma o professor, parece razoável estimar uma retomada gradual compatível com a Fase 2 do Plano, com avanço progressivo de ocupação caso haja ausência de contaminações ou surtos da COVID-19 no campus, conforme prescrito pela Comissão.

Coordenação de Jornalismo e Conteúdo – SECOM/CEFET-MG